Envelhecer é inevitável. Perder o corpo jovem, a vitalidade, entes queridos e muitas vezes a independência é um processo comum e dolorido no envelhecimento. Assim como também se torna cada vez mais comum o abandono e a solidão que os idosos enfrentam.
Embora a solidão possa atingir pessoas de qualquer idade esse sentimento atinge de forma mais aguda os idosos interferindo inclusive na sua saúde.
Pesquisadores da universidade de Chicago constataram que a solidão pode aumentar o risco de morte em 14% nas pessoas de idade mais avançada, fazendo com que o estresse provocado por essa sensação aumente o estímulo de reações inflamatórias nas células que afetam a produção dos leucócitos responsáveis por defender o organismo contra infecções.
Na universidade de York os pesquisadores concluíram que a solidão aumenta em 29% o risco de doenças coronarianas e em 32% o risco de acidentes vasculares.
O abandono e a solidão sentida pelos idosos pode causar males ao corpo, mas para a mente esse sentimento é devastador.
De acordo com a psicóloga Cecília Fernandes Carmona a solidão pode ser interpretada como “frescura”, excesso de sensibilidade e visto como algo passageiro, quando na verdade é um tema que precisa de atenção e que pode evoluir para depressão levando até ao suicídio.
Diante este risco, alguns países como a Inglaterra, onde 17,7% da população tem mais de 65 anos, já iniciaram programas de combate a solidão.
Na Inglaterra os idosos já contam com um 0800 que recebe ligações constantes de pessoas mais velhas e solitárias querendo conversar. Em 2016 esse sistema recebeu 1.6 mil ligações por dia.
Com o aumento da perspectiva de vida no mundo o número de idosos tende a crescer rapidamente. Com isso medidas de integração social precisam ser empregadas o quanto antes.
De acordo com a gerontóloga Zaida Azeredo, pesquisadora sobre idosos, é urgente a criação de espaços de lazer e centros educativos a longo prazo. Uma pesquisa realizada por ela com 73 idosos frequentadores de centros de convivência foi publicada na revista brasileira de geriatria e gerontologia.
Quando perguntado aos entrevistados como a sensação de solidão poderia ser diminuída 28,8% disseram que com passeios, 16,4% citaram atividades físicas como danças, ginásticas e trabalhos manuais e 15% dos entrevistados disseram que a sensação de solidão poderia ser diminuída com a presença da família\não abandonar o idoso.
Uma outra pesquisa realizada pela enfermeira Renata Alessandra Evangelista, professora da Universidade Federal de Goiás com homens e mulheres de 60 a 92 anos residentes de uma instituição asilar a sensação de abandono.
A solidão e a percepção de estarem excluídos do mundo são queixas frequentes, mas também destacaram pontos positivos como bom relacionamento com outros moradores e a possibilidade de se envolverem com atividades diárias.
Segundo ela em muitos casos os asilos diminuem a sensação de isolamento devolvendo um pouco de alegria ao idoso, onde ele pode encontrar novas amizades, apoio e também proteção e segurança.
Em nosso lar de idosos as famílias são estimuladas a se manterem sempre em contato com os moradores. Todas as tardes profissionais se dedicam a atividades de recreação.
São atividades como bordado e jogos para a interação entre os moradores e convívio social.
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